Laudo médico compatível com violência policial basta para anular flagrante, diz STJ
08/10/2024 - 08:58Violência policial configura uma violação aos direitos fundamentais do cidadão
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o julgamento de uma ação que questiona as diferenças entre a licença-maternidade para mães biológicas e adotivas, além do compartilhamento desse benefício com a licença-paternidade. A decisão, tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, reabre o debate sobre direitos trabalhistas e familiares no Brasil.
O que está em discussão:
A Procuradoria-Geral da República (PGR) argumenta que a legislação brasileira discrimina mães adotivas, estabelecendo prazos menores de licença-maternidade para servidoras públicas e membros do Ministério Público da União. Além disso, a PGR questiona a impossibilidade de compartilhar a licença-maternidade com o pai da criança, independentemente do vínculo laboral.
Posição dos ministros:
A decisão do STF terá um grande impacto na vida de milhares de mulheres e famílias brasileiras. A equiparação da licença-maternidade para mães biológicas e adotivas é uma vitória para os direitos das mulheres e para a garantia de uma parentalidade mais igualitária.
O julgamento será retomado em sessão presencial, ainda sem data marcada. A expectativa é que o STF defina uma posição definitiva sobre a questão, impactando a legislação trabalhista e familiar no país.